quinta-feira, janeiro 17, 2008

OS SEIS SIGNOS DA LUZ



A história de Sob o Signo da Luz, dirigido por David Cunningham, pode ser vista como a chegada da puberdade de um garoto, que próximo as festas de Natal está completando 14 anos. Afinal, ele está perdendo a inocência e começando a ver o mundo com outros olhos que não os infantis. Por outro lado, numa visão mais simplista, o jovem Will (Alexander Ludwig) tem a missão de salvar o mundo das trevas e para isso deve reunir os seis signos da luz do título.
Mas até aí pode-se ter uma forma diferenciada: o que seria salvar o mundo das trevas? Ora, encarar o mundo adolescente, com as agruras do colégio, a maldade dos irmãos mais velhos, a rigidez dos adultos, a desilução do amor. O filme tem um clima sombrio e alguns pequenos sustos para o público a que se destina, o adolescente.
Os atores - bem, nenhum deles se salva. Parecem estar trabalhando pela graninha - nem Frances Conroy, a mãe de A Sete Palmos parece a vontade. E o vilão, por demais caricato, é um dos piores personagens de todos os tempos.

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