Thursday, February 05, 2009

AUSTRÁLIA



A Veja destruiu o filme em simples 10 linhas. Foi cruel com o filme de Baz Luhrman. O filme, porém, não é tão ruim. No entanto, a saga de quase 3 horas se perde entre a comédia, o drama e o fantástico. Às vésperas do começo da Segunda Guerra Mundial, a nobre inglesa Sarah Ashley (Nicole Kidman) parte para a fazenda do marido na Austrália, acreditando que ele a está traindo. Ao chegar ao local, no árido norte do país-continente, encontra o marido morto e a fazenda caindo aos pedaços. Logo ela se envolve com o personagem de Hugh Jackman (o Wolverine, de X-Men), que é chamado simplesmente de O Capataz. E os dois se envolvem num romance tórrido, enquanto criam o pequeno aborígene Nullah (Brandon Walters, que é a boa surpresa do filme), e que é perseguido pelo governo australiano - que durante décadas tinha a política de tirar as crianças aborígenes de suas famílias e as darem para as famílias brancas as criarem. Assim, acreditava-se que com o tempo elas perderiam o sangue considerado "sujo" e seriam assimilados pelos homens considerados civilizados e os aborígenes seriam extintos.
Mas voltando ao filme, dois furos constrangedores. Em uma cena ocorre o estouro de uma boiada durante a noite. Mas enquanto os animais correm em desabalada carreira, inexplicavelmente fica dia claro. No final da cena, é noite fechada normalmente. Em outra cena, Sarah e O Capataz se beijam durante uma chuva torrencial e a roupa de Jackman fica molhada e suja. Um minuto depois, ela está limpíssima...
Austrália ainda peca pelos clichês, como o do vilão, Ray Barath, o Bull. Ele é daqueles homens maus que são maus sem explicação. São assim porque o são! Caretas, crimes injustificáveis, etc, etc...
Depois de longos minutos, o filme termina, mas incrivelmente não cansa o espectador, porém nem diverte.

No comments: