quinta-feira, agosto 13, 2009

O GUERREIRO GÊNGIS KHAN






O cineasta russo Sergei Bodrov criou um épico à moda antiga, que recorda muito aqueles clássicos dos anos 1960 como Lawrence da Arábia, El Cid e Dr. Jivago, entre outros. O GUERREIRO GÊNGIS KHAN, que pretende o diretor transformar em trilogia, retrata a ascenção do mongól Temudjin (na infância Odnyam Odsuren e na fase adulta o excelente ator japonês Tanadobu Osanu), que aos nove anos já mostrava ter muita personalidade. Primeiro, contraria o pai e escolhe a própria noiva. E depois, ao ficar órfão, após o assassinato do pai, foge, pois passa a ser jurado de morte por aqueles que passaram a dominar sua tribo. A vida de Temudjin passa, então, a ser um turbilhão, prisões, escravidão, fugas, mais prisões. Porém sua determinação em ser um homem livre e ter sua própria clã, além de recuperar sua noiva, a bela Borte (Khulan Chuluun), o fazem superar todos os percalços.
O filme vai somente até Gêngis (que significa ferocidade) Khan unir várias tribos, após uma épica batalha contra outras tribos mongóis. Como se sabe, depois ele conquistaria a maior parte do mundo conhecido na época, entre os séculos XII e XIII. O GUERREIRO GÊNGIS KHAN prima por excepcionais cenas das estepes da Mongólia - e vale a pena citar que apesar de ser um dos maiores países em extensão territorial do mundo, ele tem hoje apenas 3 milhões de habitantes -, com batalhas filmadas em câmera lenta, o que por muito diminui o impacto da violência para aqueles que não suportam sangue. A música também é algo a destacar, com seu canto gutural típico da região, que perpasa cada minuto deste belo filme de guerra, sangue, amor e vingança (desculpem-me o clichê). Chico Izidro

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