quinta-feira, dezembro 10, 2009

(500) DIAS COM ELA



Tom (Joseph Gordon-Levitt, do extinto seriado Third Rock From The Sun e do filmaço Killshott) é aquele rapaz que acredita no amor. E isso se torna mais real em sua vida no dia em que conhece a bela Summer (Zooey Deschanel, de Fim dos Tempos e Sim, Senhor). O problema, no entanto, é que ela não acredita no amor. Tudo é uma grande bobagem para ela, que até aceita namorar Tom em (500) DIAS COM ELA (500 Days of Summer, de Marc Webb). Mas nunca se envolvendo realmente.
A grande sacada de (500) DIAS COM ELA é que o filme não segue uma cronologia definida. A história vai alternando os dias, por exemplo do 50 para o 250, voltando para o 100 e daí indo para o 450, depois retornando para o 98, mostrando as alterações que o romance provoca em Tom, que vai da euforia à depressão, pois sabe-se desde o começo que o relacionamento entre a secretária e o arquiteto frustrado (para sobreviver fora de sua área, ele escreve mensagens para cartões de casamentos e namoros) está fadado ao fracasso.
Uma das cenas que, certamente, entrará para os clássicos do cinema é a dança de Tom com vários figurantes numa praça, depois de ele transar com Summer pela primeira vez.
A trilha sonora, incluindo os oitentistas The Smiths (do volcalista Morrisey) e Daryll Hall and John Oates (quem não se lembra de Maneater?), a clássica dupla Simon and Garfunkel, e os novatos do Wolfmother dão um sabor mais especial a este belo filme, que é para ser visto mais de uma vez. Com certeza.
Cotação: ótimo
Chico Izidro

2 comentários:

Unknown disse...

O filme é enjoativo cheio de idas e vindas e completamente previsível (já nas dedicatórias iniciais fica claro) além de um roteiro lamentável, o qual tentam usar palavrões para ficar engraçado, mas acaba ficando apelativo.

http://www.gargalhandopordentro.blogspot.com/

Chico Izidro disse...

Mariana, obrigado pela opinião forte. Isso que faz agradável escrever, sempre tentando não ser previsível - como você acha que o filme o é. Mas isso estava escrito desde a primeira cena. Talvez, e vamos lá, a visão feminina seja tão diferente da masculina. E não me tache, he, he

“QUEER”

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