quinta-feira, março 08, 2012

A Mulher de Preto

Daniel Radcliffe não quer ser o eterno Harry Potter. Por isso, tão logo encerrou-se a saga do bruxinho criado por J. K. Rowling, o ator britânico tratou de apostar as fichas no terror A Mulher de Preto, dirigido por James Watkins. Radcliffe tirou os óculos, deu uma mexida nos cabelos e assumiu o papel de um jovem advogado viúvo e pai de um garotinho de quatro anos. Depressivo, Arthur Kipps está à beira da demissão quando recebe a incubência de se dirigir a uma pequena cidade do interior da Inglaterra para fazer o inventário de um cliente morto de seu escritório. No lugarejo, verifica que as crianças cometem suícidio inexplicavelmente e aos olhares dos moradores locais, é visto com desconfiança. Na mansão abandonada onde mexe com a papelada, Kipps começa a ter visões, entre elas a da tal mulher de preto do título. Remexendo daqui e dali, vai descobrir o motivo pelo qual a piazada do vilarejo comete se mata. O filme provoca bons sustos e prende a atenção. A história se passa no início do Século XX e o figurino e a reconstituição de época são perfeitos, lembrando bastante as produções do estúdio inglês Hammer na década de 1960, mas com um orçamento elevado. Mas o problema é tentar se convencer que Radcliffe cresceu, pois continua com uma cara quase imberbe. Ele não é mau ator, leva bem as cenas e ele está em quase todas elas. Só que na parte final, o filme perde fôlego e criatividade, ainda mais quando é explicado o porque da aparição do fantasma feminino, deixando aquele gostinho de que poderia ter sido melhor. Cotação: regular Chico Izidro

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