Thursday, March 15, 2012

O Pacto

Já está ficando chato escrever sobre as roubadas em que se mete Nicolas Cage. É uma atrás da outra, E olha que no currículo do sobrinho de Francis Ford Coppola estão belos filmes como Feitiço da Lua, Despedida em Las Vegas, Coração Selvagem, Arizona Nunca Mais e Asas da Liberdade. Em O Pacto, direção de Roger Donaldson, vemos aquela velha história do cara pacato, bem casado, que se mete numa tremenda encrenca e não tem a quem recorrer ajuda, já que os vilões são os policiais. Cage é Will Gerrard, professor de inglês, cuja esposa, Laura (January Jones, de X-Men: Primeira Classe) é estuprada. Enquanto ela se reestabelece no hospital, ele é procurado por um misterioso homem, Simon (Guy Pearce), que lhe propõe: o estuprador até pode ser preso, mas logo estará solto, podendo atacar outras mulheres. Não seria melhor estar morto? Will concorda com Simon, já que não precisará fazer nada. Mas dentro de um tempo, será procurado para pagar sua dívida. Como: Bem, ele saberá na hora. E verá que terá se metido numa fria, pois deverá cometer um assassinato. E não pode recorrer a ninguém, pois caso contrário ele mesmo será morto. O professor, como só acontece neste tipo de filme, virá um expert em espionagem, entrando em lugares dos mais inacessíveis. Passa a atirar com êxito sem mesmo nunca ter segurado uma arma. Will consegue entrar numa redação de jornal sem ser notado, e no escuro descobre a mesa de um jornalista que investigava a atividade do grupo. E se o cara morreu, porque sua mesa está atulhada de documentos e ninguém se deu ao trabalho de ir lá limpá-la? Bem, esse é um dos muitos furos de roteiro de O Pacto. Constrangedora também é a atuação de Cage, principalmente quando chora à beira da cama de sua mulher no hospital. Um filme desnecessário. Cotação: ruim Chico Izidro

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