quinta-feira, maio 23, 2013

"Terapia de Risco"




Quando assisti "Sexo, Mentiras e Videotape", há mais de duas décadas, fiquei encantado com o atração de James Spader por Andie McDowell. Depois, apesar de Steven Soderbergh ter feito outros bons filmes, como por exemplo "Traffic", mada me marcou. E em "Terapia de Risco", a decepção foi total, apesar de tratar de um tema doloroso, a depressão.

Tudo começa quando a jovem Emily (Rooney Mara, de Os Homens que não Amavam as Mulheres) busca o marido Martin (Channing Tatum) no presídio, após ele cumprir alguns anos de pena. Ela parece não estar bem, e é tratada pelo psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law). O médico receita para ela um antidepressivo, que ainda está sendo testado pela indústria farmacêutica. E num surto, Emily acaba matando seu marido. O jeito agora é provar que ela agia sob o efeito da droga e não poderia ser acusada de homicídio. E a culpa recai sobre o psiquiatra.


Daí em diante, "Terapia de Risco" toma ares hitchockianos, onde Jonathanx se vê envolto numa conspiração, tentando provar sua inocência. O clichê do homem que tem sua vida virar de cabeça para baixo torna-se presente, mas num emaranhado de momentos inverossímeis e furos de roteiro. Um desperdício total de um bom diretor e bons atores.

Cotação: ruim
Chico Izidro

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