quinta-feira, abril 23, 2009
PRESSÁGIO
Após pisar na bola em seus filmes mais recentes, quase que Nicolas Cage acerta ao participar de Presságio (Knowing), de Alex Proyas (Eu, Robô). A trama prende, pois se vende como um filme de terror, mas dá uma grande virada em seus últimos 20 minutos, perdendo muito de sua força. Cage é o professor John Koestler, do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, em inglês), e que cria sozinho o filho de 10 anos, depois da morte da mulher.
Um dia, o garoto participa de um evento na escola, onde é aberta uma cápsula do tempo que havia sido enterrada há 50 anos, e que contém desenhos feitos pelas crianças que estudaram no local em 1959. Cada estudante ganha um envelope, mas o do filho de Cage não há um desenho, mas sim números. Após incidentes que passam a ocorrer, Koestler descobre que os números são datas onde ocorreram várias tragédias. E que três ainda estão por acontecer...O professor vai tentar evitar que elas se concretizem.
E as cenas são impressionantes. A maior delas a queda de um boeing. Quando o avião surge, dá a impressão de que sairá da tela.
O problema de Presságio, no entanto, é que em certo momento, ele se transforma num filme de ficção científica, que exagera na aparição de seus ETS, o que desagradaria até o expert no assunto Steve Spielberg. E Cage, nas cenas finais, mostra todo o seu lado canastrão, que havia conseguido esconder boa parte do tempo.
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“QUEER”
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