quarta-feira, abril 28, 2010

A ESTRADA














Em A ESTRADA (The Road), de John Hillcoat, mais uma vez deparamos com um tema pós-apocalíptico, em que a terra foi devastada e os seres humanos perderam quase que totalmente a racionalidade. O filme evoca outros do gênero, como Mad Max, Eu Sou a Lenda (que já era uma refilmagem de A Última Esperança Sobre a Terra) e o mais recente O Livro de Eli.
Virgo Mortensen, soberbo, e o filho, o cativante garoto Kodi Smit-McPhee (os personagens do filme não tem nome) vagam pelos Estados Unidos em busca de comida e fugindo de saqueadores e até de canibais e convivendo com frequentes chuvas e terremotos. As imagens são cinzentas e as cores só aparecem quando Virgo recorda os momentos idílicos que passou com a esposa (Charlize Theron, belíssima como sempre), antes da destruíção do planeta. Um dia, atormentada com a morte iminente,ela se foi e deixou o marido e o filho, pedindo que eles fossem para o sul em busca de salvação.
E os dois atendem o pedido dela - e a única defesa da dupla é uma velha pistola com apenas duas balas, que em caso de perigo iminente, devem ser usadas para os seus suicídios. A ESTRADA, no entanto, tem seus tropeços. Por vezes exagera no sentimentalismo ou quando faz um merchandising mal-ajambrado da Coca-Cola e dos salgadinhos Cheetos.
Cotação: bom
Chico Izidro

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