terça-feira, maio 31, 2011

Padre



Quando surgiu, o inglês Paul Bettany chegou a ser aclamado como uma nova revelação e uma das esperanças do cinema. Aí o que houve com o ator desse nível embarcar em uma roubada como Padre, dirigido por Scott Charles Stewart?
Esta bobagem cinematográfica se passa num futuro apocalíptico, com toques de faroeste, em que após uma guerra os humanos venceram os vampiros, graças aos padres, misto de religiosos e guerreiros. Os humanos passam, então, a viver em cidades cercadas e controladas pelo clero. Os vampiros foram aprisionados em grandes prisões no deserto.
Só que os seres noturnos acabam reanimados e pretendem iniciar nova guerra, para desta vez conseguir dominar o mundo. Começam sequestrando a sobrinha do padre que consideram o mais perigoso, Paul Bettany (o personagem é só conhecido como Padre), prometendo transformá-la num deles. Para tentar salvar a menina, ele tem de descumprir determinações da Igreja, e com o auxílio de outros colegas parte para o deserto, numa sucessão de lutas, sangue, explosões. E um final cheio de adrenalina, numa bem filmada cena em um trem em grande velocidade. E que dá uma deixa para a continuação.
Só que a história é tão bobinha, as interpretações são tão precárias, que uma segunda parte se faz desnecessária. Aliás, a primeira parte já se fazia descartável.
Cotação: ruim

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