Thursday, January 03, 2013

"Detona Ralph"


Nunca fui fã de videogames. Aliás, nunca joguei videogame na vida. E seria natural que um filme tendo o tema como assunto me fizesse ficar longe dos cinemas. Porém aí é outro assunto. A sétima arte está repleta de filmes originados de jogos, sendo exemplos "Resident Evil", "Street Fighter", "Mortal Kombat", "Lara Croft" e "O Principe da Pérsia". Agora estreia a divertida animação "Detona Ralph", direção de Rich Moore, que tem tem os games como pano de fundo.

Confesso não saber se o jogo realmente existe. Porém me emocionei com a história de Ralph, um vilão de fliperama que após três décadas destruindo um prédio de apartamentos, e sendo zoado pelos moradores do local e pelo herói Félix, sempre com seu martelinho restaurador, sonha em passar para o lado do bem. Quer ser amado, ganhar uma medalha e ser festejado pelos moradores do prédio que cansou de destruir. O personagem, tal como um Hulk, é grotesco, grande, e tal qual o Coisa, do Quarteto Fantástico, destrói com tudo à sua volta, muitas vezes sem querer, por causa de seu jeito desajeitado e inocente. Ralph até frequenta um grupo de apoio de vilões frustrados. E uma hora acaba "saindo" de seu jogo, e acaba provocando o caos em outros games, quando libera uma espécie de vírus ao tentar obter sua medalha de herói.

Em sua trajetória para passar para o lado dos bons, Ralph se une a doce garotinha Vanellope von Schweetz, desprezada por ser considerada nociva aos outros jogos. A animação é perfeita, fazendo uma viagem aos anos 1980, quando começou a febre mundial com o tal Pac-Man, percorrendo ainda 30 anos de evolução, ou seja, acaba entrando na memória afetiva de várias gerações do mundo, ora divertido, ora singelo. Mas mesmo que "Detona Ralph" tenha me cativado, não consegue me motivar a sentar em frente a uma tevê e jogar algum videogame.

Cotação: bom
Chico Izidro

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