quinta-feira, setembro 25, 2014

"O Protetor"

Denzel Washington é Robert McCall, um pacato funcionário de uma loja de utilidades diversas. Mas não briguem com ele. Solitário, metódico, todas as noites dirige-se a uma lanchonete perto de casa, onde senta sempre na mesma mesa, toma um chá e come uma torta, enquanto lê um livro. E ainda bate papo com uma jovem garota de programa, Teri, vivida por Chlöe Grace-Moritz. Em "O Protetor", direção de Antoine Fuqua, Robert sai do sério quando vê a menina ser agredida brutalmente pelo cafetão. Disposto a tirar Teri das ruas, Robert vai até o escritório do chefão, e tenta comprar a liberdade dela. Só que não conseguer e ainda sofre com ironias dos homens presentes na sala. O que Robert faz? Simplesmente mata todo mundo.

A consequência é que a máfia russa vai a seu encalço, principalmente o cruel assassino Teddy (Marton Csokas). Robert no decorrer da história, vamos vendo, não era um simples trabalhador. Ele começa a limpar as ruas de todos os tipos marginais, incluindo aí policiais corruptos que atormentam a comunidade. Seu passado nunca é explicado, mas Robert é um exímio atirador, lutador e estrategista. O filme não mostra, mas Robert deve ter sido um agente secreto no passado.

O filme é violento, não poupando closes de espancamentos, tiros no rosto - o sangue rola direto, lembrando e muito "Chamas da Vingança". E os clichês imperam. Mas "O Protetor" não é um filme ruim. E tenso e ficamos torcendo para que nada ocorra com o personagem de Denzel - um homem que nunca ri e é tão letal quanto o seu perseguidor, o russo Teddy, que parece um genérico do ator Kevin Spacey, de "Beleza Americana".

Cotação: bom
Chico Izidro

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