quinta-feira, outubro 09, 2014

"Trash - A Esperança Vem do Lixo"

"Trash - A Esperança Vem do Lixo", com direção do inglês Stephen Daldry, poderia ironicamente ter um trocadilho com sua tradução em português: "lixo". Uma mistura de "Cidade de Deus" com "Quem Quer Ser Um Milionário", é uma trama risível, repleta de furos e atuações deploráveis. Tudo começa quando dois garotos que vivem num lixão encontram uma carteira jogada fora por um assessor de um político, interpretado por Wagner Moura. O objeto contém pistas para uma grana desviada por José Angelo e que pode incriminar o político, que pretende chegar ao governo carioca.

A polícia, corrupta até o último fio de cabelo, comandada por Frederico (Selton Mello) vai em buscva da carteira e por consequência, dos meninos, que percorrem esgotos e subterrâneos tentanto solucionar as pistas - porque é o certo a fazer - diz um deles, num ato de extrema civilidade, apesar de morar no meio da sujeira. Cena após cena, "Trash - A Esperança Vem do Lixo" vai se afundando. Os garotinhos, Rafael (Rickson Tevez) e Gardo (Eduardo Luis), que acabam convidando outro garoto para participar da aventura, Rato (Gabriel Weinsten), até estão bem em suas atuações. Porém Selton Mello, como o policial corrupto, é de chorar, não tendo se encontrado. E Wagner Moura nem tem muito tempo em cena, sebndo subaproveitado.

E o que dizer de Martin Sheen, perdido no papel do padre Julliard, que mora na favela e ajuda os moradores. Já sua ajudante Olivia (Rooney Mara), que ensina inglês para as crianças do lixão? A atriz de "Os Homens Que Odiavam As Mulheres" caiu de paraquedas na trama. Mara faz só caras e bocas. A cena final, passada num cemitério, é de total absurdo no roteiro, com o aparecimento de uma menina no meio das tumbas para ajudar os meninos a obter sucesso na missão. Como?

Cotação: ruim
Chico Izidro

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