terça-feira, outubro 10, 2006
Elsa e Fred
O Amor, assim mesmo, com A maiúsculo, não tem idade para acontecer. Pode surgir aos 10 anos, como em Melody (Quando Brota o Amor, de 1970), aos 20 anos em Love Story, do mesmo ano, aos 30 e poucos em Feitos Um Para o Outro (When Harry meet Sally). E aos 80, com Elsa e Fred, um Amor de Paixão (que sub-título horrível, o responsável deveria ser fuzilado!), de Marcos Carnevale. Um dos melhores filmes dos últimos tempos, Elsa e Fred mostra o namoro de um casal no ocaso da vida.
Ela, argentina, cheia de vida, bem-humorada, travessa, parece uma menina de 12 anos; ele, Alfredo, um espanhol recém viúvo, contido, quase um militar, que só está esperando a morte chegar. Até que descobrem que podem amar e têm muito amor ainda em seus corações. Os dois não se importam com o que pensam sobre eles, a intromissão dos filhos, dos amigos. Querem mais é se curtir, depois de um começo meio conflituoso.
E o filme tem excepcionais piadas pelo lado de Elsa, que sonha em repetir o banho de Anita Ekberg na Fontana di Trevi, em Roma (citação mais do que bem sacada de La Dolce Vita - A Doce Vida -, do mestre Federico Fellini). Este é um daqueles dramas que não dá para perder se você gosta mesmo de cinema.
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“QUEER”
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