quinta-feira, maio 10, 2012

Battleship - Batalha dos Mares

Não assistia tamanha patriotada desde Independence Day. Até que chegou "Battleship - Batalha dos Mares", dirigido por Peter Berg (de O Reino e Hancock). Nele, os extraterrestres voltam a ameaçar o Planeta Terra, mas claro que são vencidos, desta vez pela marinha americana, unida com a japonesa. Detalhe: a história começa em Pearl Harbour, onde ocorreu o histórico Dia da Infâmia, onde o Japão destruiu a frota americana em dezembro de 1941, além de matar mais de 5 mil soldados. Agora, Battleship - Batalha dos Mares faz com que as duas nações se unam para acabar com os aliens.
A história é contada aos atropelos. Só para dar uma ideia, o herói Hopper (o fraco Taylor Kitsch, de Serpentes a Bordo e John Carter, que afundou os estúdios Disney), em pouco tempo passa de um vagabundo, dormindo no sofá da casa do irm a marinheiro e noivo de Sam (Brooklyn Decker, de Esposa de Mentirinha) e filha do Almirante Shane (Liam Neeson, que desistiu de vez dos filmes sérios). E mais rápido ainda Hopper passa a ser comandande do navio USS John Paul Jones, nome do baixista do Led Zeppelin. A ação é direta, com bons efeitos especiais e boas cenas de batalhas. Porém, assim como a rápida ascenção de Hopper, é difícil de engolir os humanos, com tecnologia muito inferior, vencendo os alienígenas, até mesmo no braço. E a cantora Rihanna está lá, como uma soldado braço-direito de Hopper. Sem um pouquinho de feminilidade.
Battleship tenta se manter sério até certo momento, quando um grupo muito especial de soldados humanos é convocado para a tal batalha final, e não vou revelar aqui qual é esta turma. Mas é absurdamente rísivel.
O melhor de tudo fica sendo a trilha sonora, com AC/DC.

Cotação: ruim
Chico Izidro

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