Wednesday, April 17, 2013

“Invasão à Casa Branca”




Quando estava entrando no cinema, o atendente me perguntou: "Está preparado para o tiroteio que vai ter?”. Ao começar “Invasão à Casa Branca”, de Antoine Fuqua, entendi. Quase nada sobra de Washington D.C. neste verdadeiro arrasa-quarteirão. Os vilões da vez, depois de anos com nazistas, russos, mexicanos, são os norte-coreanos, que já haviam tocado o terror nos States na refilmagem de “Amanhecer Violento”. Aqui eles tomam a residência oficial do presidente dos Estados Unidos, vivido por Aaron Eckhart, e o fazem refém, sem antes dizimar toda a segurança. Os invasores querem que em troca da libertação do dirigente, as tropas americanas deixem a Coreia do Sul e o golfo do Japão, ou seja, o Oriente ficaria praticamente à mercê do doido Kim Jong-Un...e a vida imita a arte, pois nestes dias o ditador norte-coreano está mesmo metendo o terror, ameaçando o mundo com uma guerra nuclear.

Eis que surge a figura do ex-segurança presidencial Mike Banning (Gerard Butler), que havia caído em desgraça anos antes, ao não conseguir evitar um acidente com a família presidencial. Escanteado, realizando trabalho burocrático, incrivelmente Banning consegue se infiltrar na Casa Branca durante o ataque, e sozinho, é a única opção dos militares para salvar o presidente e o país – apesar de não acreditarem nele, devido ao seu erro passado. Como Bruce Willis em “Duro de Matar I e II”, Banning se esgueira pelos corredores e porões da Casa Branca, fuzilando e esfaqueando qualquer norte-coreano que encontre pelo caminho, numa carnificina poucas vezes vista no cinema.

E sabe o que é pior nisso tudo e apesar da patacoada sobre o nacionalismo americano? O filme não é ruim. É puro cinema pipoca, para se assistir sem compromisso, seja no cinema ou no sofá da sala, comendo e tomando uma Coca-Cola.

Cotação: bom
Chico Izidro

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