quinta-feira, julho 02, 2015

“O Exterminador do Futuro – Gênesis”



“O Exterminador do Futuro – Gênesis”, dirigido por Alan Taylor, pretende recontar a trama de 1984, de James Cameron. E é um tremendo equívoco. A história é praticamente a mesma, com Kyle Reese sendo mandado do ano de 2019 para 1984 com o objetivo de salvar Sara Connor, a mãe de John Connor, o líder da resistência.

Só que desta vez, ao contrário do original, não encontra-se uma ainda frágil Sara Connor. Agora ela está preparada para se defender e tendo a proteção de um exterminador, Papi (Arnold Schwazennegger, revivendo seu principal papel no cinema). Eles fogem de exterminadores vindos do futuro, e numa salada, o T-1000 de “Exterminador 2” é a principal ameaça.

Mas as subversões não param por aí. O pior é quando, após tantas mudanças na mitologia da série, cria-se um novo vilão, que se une a skynet para por fim a humanidade, E ele é o próprio John Connor (Jason Clarke). Uma heresia, que ainda piora com a escola da fraca Emilia Clarke (de Games of Thrones) como Sara Connor, vivida nos dois primeiros filmes pela inesquecível Linda Hamilton. Pelo menos Arnold Schwazennegger se salva com seu exterminador, que fica repetindo o bordão velho sim, obsoleto não, além de fazer caretas ao tentar imitar reações humanas.

Cotação: regular
Chico Izidro

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