Thursday, February 11, 2016

“Deadpool” (Deadpool)



“Deadpool” (Deadpool), direção de Tim Miller, segue uma tradição do cinema de ação: é simplesmente um filme sobre vingança. Mesmo que ele seja embalado por muito humor, deboche e tiradas sobre sexo. E muitos, muitos corpos despedaçados.

O personagem da Marvel é um grande desconhecido do grande público. Mas muito conhecido dos aficionados dos quadrinhos. Foi criado em 1991 e chegou a ter uma aparição horrível em “X-Men Origens: Wolverine” em 2009, interpretado por Ryan Reynolds, que agora volta a viver o super-herói, não tão herói assim, pois está mais para assassino serial. E é o papel da vida de Reynolds, que fracassara na pele de “O Lanterna Verde”, em 2011.

Deadpool é a identidade secreta do ex-militar e mercenário Wade Wilson. A história é contada em presente e passado, com o personagem contando sua vida ao espectador. Detalhe: olhando no olho do espectador. A sua atribulada vida havia acabado de entrar nos eixos e ele ficara noivo da ex-prostituta Vanessa (a atriz brasileira Morena Baccari, de Homeland, irresistível). É quando descobre ter câncer terminal.

Ele encontra a possibilidade de cura em uma experiência científica – ele recebe sangue mutante e fica extremamente forte e com o corpo com a possibilidade de regeneração. Mas seu rosto acaba deformado e ele jura vingança para Ajax ou Francis (Ed Skrein), que antipatizando com Wade, o transformou num monstro.

E Deadpool sai numa caçada infernal atrás de Francis. E sempre se dirigindo à plateia, soltando dezenas de piadas por minuto. Numa delas chega até a brincar com o próprio ator que o interpreta. Noutra visita a mansão dos X-Men, encontra os mutantes Colosso e Míssil Adolescente Megassônico e pergunta: “Porque só vejo vocês dois? A produção do filme não tinha mais dinheiro para colocar mais um X-Men em cena?”. Hilário.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

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