sexta-feira, setembro 28, 2012

"Dredd"

Muita violência, corpos dilacerados, sangue jorrando na tela. Tudo isso pode ser visto no frenético filme de ação "Dredd", de Pete Travis. O personagem dos quadrinhos já foi visto na telona na década de 1990 com Silvester Stallone no papel do policial que tem o poder da vida e da morte sobre os malfeitores. Uma das características do juiz Dredd era o de nunca mostrar o rosto sob o capacete - sendo Stallone o superastro que é, esse tabu foi quebrado.

Agora, vivido por Karl Urban (de Star Trek e A Supremacia Bourne), o rosto do herói nunca é mostrado, no máximo o queixo e a boca. A trama, passada num futuro apocalíptico, com as cidades superpovoadas, mostra o juiz Dredd em um prédio, na realidade uma favela vertical, ao lado de uma novata mediúnica, combatendo uma gangue de traficantes liderados pela ex-prostituta Madeline "Ma-Ma" Madrigal (Lena Headey, do seriado As Crônicas de Sara Connor), e conhecida por seu sadismo. O roteiro é mínimo. Dredd e sua parceira Cassandra Anderson (Cassandra Anderson, de Juno) vão investigar um assassinato e se vêm cercados pelos vilões no cortiço, sendo caçados e caçando pelos corredores imundos do prédio, onde habitam quase 70 mil pessoas.

Dredd tem o título de juiz por ser um policial que ao prender um bandido, no ato já decide a sentença do indivíduo, se a prisão ou a morte. Ele é uma espécie de Robocop, mas sem o mesmo glamour. Sendo só um ser humano, ao contrário do outro, que era um híbrido, não demonstra nunca sentimentos, e mata sem piedade. Se você quiser pensar pouco, ou aliás, nada, "Dredd" é um prato feito.

Cotação: regular
Chico Izidro

Um comentário:

Marcelo Keiser disse...

Muito legal esse filme!

abraço

“QUEER”

Foto: Paris Filmes “QUEER”, dirigido por Luca Guadagnino a partir de um roteiro de Justin Kuritzkes, é baseado em romance homônimo de 1985...