quinta-feira, maio 11, 2017

“Alien: Covenant”



Passados dez anos depois dos incidentes registrados em “Prometheus”, “Alien: Covenant”, novamente dirigido por Ridley Scott, que já havia nos dado em 1979 o assustador e claustrofóbico “Alien: O Oitavo Passageiro”, que pela ordem cronológica da cinessérie, transcorre cerca de 30 anos depois. O filme anterior, de 2012, perdeu um pouco de suspense e terror, que agora voltam com força.
Na trama, a nave Covenant, transportando milhares de colonos para um planeta distante a ser povoado, sofre uma pane, e os tripulantes acabam acordando do sono criogênico – eles deveriam dormir por sete anos, até a chegada da nave ao seu destino.

Os astronautas acabam recebendo sinais de vida de um planeta mais próximo, e o comandante Oram (Billy Crudup) decide investigar a sinalização. Claro que de forma equivocada. O novo planeta parece ser habitável, e os tripulantes começam a fazer planos de ali se estabelecerem – mas logo começam a ser atacados por uma estranha criatura, que se instala em suas entranhas e toma uma forma assustadora e destruidora ao sair do corpo de seus hospedeiros.

Ah, no tal planeta também está o androide David (Michael Fassbender), único sobrevivente de “Prometheus”. E o robô não tem intenções muito pacifícas, como parece querer crer. Fassbender faz papel duplo, atuando também como outro androide, o bondoso e obediente Walter. A heroína da vez é a astronauta Daniels (Katherine Waterston), viúva do capitão do Covenant, Branson (James Franco), que morreu quando do acidente da nave. Ela até faz lembrar um pouco Ripley, da inesquecível Sigourney Weaver, ainda mais usando um cabelinho curto.

E Scott consegue desta vez trazer medo e tensão na telona, deixando os espectadores nervosos e angustiados. Mas sabemos que lá pelas tantas vai ser aquilo: quem será o próximo personagem a ser assassinado pelo monstrengo.

Duração: 2h02min
Cotação: bom
Chico Izidro

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