quarta-feira, setembro 30, 2015

“Perdido em Marte” (The Martian)



Baseado no romance homônimo lançado por Andy Weir, “Perdido em Marte” (The Martian), direção segura de Ridley Scott (Falcão Negro em Perigo e Gladiador), é um ótimo filme, tenso e mesmo sendo uma ficção científica, respeita leis de física, química e biologia. Tudo começa durante uma missão à Marte liderada pela astronauta Melissa Lewis (Jessica Chastain), quando ocorre uma tempestade e a equipe tem de fugir às pressas do planeta. Só que o astronauta Mark Watney (Matt Damon, ótimo) é atingido por uma antena e desaparece no meio da tormenta. É dado como morto e deixado para trás.

Na terra comoção, até que ele consegue entrar em contato com a Nasa. E sozinho num planeta hostil, Watney terá de se virar com os conhecimentos de botânico para sobreviver, enquanto os engenheiros da agência espacial estudam uma forma de tentar resgatá-lo.

E a missão não se mostrará fácil pois uma viagem a Marte dura dois anos e os custos são absurdos. Por isso, Watney tem de se virar com o que pode – ele consegue plantar batatas, que se tornam sua alimentação por muito tempo.

“Perdidos em Marte” é uma espécie de “Náufrago”, mas sabe-se que ele está vivo, ao contrário do personagem de Tom Hanks, que era dado como morto numa ilha do Pacífico. O filme é tenso, e podemos prever o que acontecerá com o personagem de Matt Damon, mas isso não tira a magnitude da história, que ao contrário de outros longas sobre o espaço, como “Gravidade” e “Interestelar” não traz uma linguagem intransponível para os leigos. Mesmo quando Watney faz cálculos de como sobreviver no terreno hostil, é compreensível para os espectadores.

Ainda ocorre um momento global, quando para atingir o mercado chinês, um dos maiores investidores de Hollywood no momento, a Nasa aceita a ajuda de sua igual mandarim para tentar salvar o astronauta.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

“A Possessão do Mal” (The Possession of Michael King)




O documentarista Michael King (Shane Johnson) perde a mulher de forma trágica e culpa a cartomante com quem ela se consultava. “Diga que você é uma fraude”, implora ele, antes de ser expulso da casa da mulher, Cético, então decide mostrar que o sobrenatural não existe em “A Possessão do Mal” (The Possession of Michael King), direção de David Jung.
Michael, que ficou com uma filha pequena para cuidar, começa a entrevistar várias pessoas ligadas ao ocultismo e várias entidades. A ideia é desmascarar todos, mas existe aquela máxima: “Quem procura acha”.

Aos poucos, ele vai sendo dominado por algo sobrenatural, que toma conta de seu corpo. E claro, o protagonista passa a ser uma ameaça para si próprio e todos aqueles que o rodeiam.

Mas a história não assusta, não traz nada de novo em relação a filmes de terror. E nem mesmo o personagem de Michael King consegue criar empatia com a audiência. Arrogante, pedante, os espectadores acabam torcendo para que ele realmente quebre a cara.

Cotação: ruim
Chico Izidro

“Um Senhor Estagiário” (The Intern)





Bem Whittaker (Robert de Niro) é um viúvo de 70 anos, que aposentado, leva uma vida tediosa. Até que descobre que uma empresa que vende roupas pela internet está contratando idosos para trabalharem como estagiários. Então ele se candidata e obtém uma das vagas na empresa dirigida por Jules Ostin (Anne Hathaway).

Em “Um Senhor Estagiário” (The Intern), dirigido por Nancy Meyers, vemos o choque de gerações. Ben é um sábio, nada saudosista, e por isso se encaixa na proposta de seu emprego, apesar de ser visto com desconfiança por Jules. Ela é uma workholic, que trabalha das primeiras horas da manhã até altas horas e sempre com dois celulares, e mal tendo tempo para o marido e a filha pequena. Afinal, Jules tem uma empresa com mais de 200 empregados para gerenciar. Mas aos poucos Ben e Jules vão criando uma sólida amizade.

O filme tropeça por ser longo demais, pois passa das duas horas, e por apresentar personagens meio estereotipados, como a secretária de Jules, chorona e novata, que faz comentários bobos sobre a idade de Bem, e os outros estagiários, mais novos que Ben, que se mostram histéricos e exagerados.

Mas também ocorrem acertos, como a cativante conversa entre os protagonistas num quarto de hotel, quando Jules abre o coração e fala sobre seus problemas. Ou quando Bem conquista o coração de Fiona (Rene Russo), os dois conversando no meio da rua, quando em dez segundos mostram porque devem ficar juntos. Cativante.

Cotação: regular
Chico Izidro

quinta-feira, setembro 24, 2015

"Evereste"



Em 1996, uma expedição ao monte Everest, no Nepal, acabou em tragédia. O incidente gerou o livro "No Ar Rarefeito", escrito pelo jornalista Jon Krakauer, e que estava presente no incidente. Agora, os acontecimentos são retratados no longa "Evereste", dirigido por Baltasar Kormákur. O filme começa mostrando os aventureiros, que pagaram mais de 60 mil dólares cada um, se preparando para a jornada ao pico mais alto do planeta. São dois grupos, liderados por Rob (Jason Clarke) e Scott (Jake Gyllenhaal) .

O passeio parece promissor e depois de semanas de treinamentos e preparativos, eles sobem ao monte. Sem imaginar o que aconteceria: após alcançar o topo e se preparando para retornar à base, os alpinistas foram surpreendidos por uma violenta tempestade, que matou vários deles.

"Evereste" mostra o que aconteceu com eles, e como foi a batalha para resgatar os sobreviventes. Tudo de forma muito realista e boas interpretações. Além de Jason Clarke e Jake Gyllenhaal, o filme tem ainda Josh Brolin como o médico casca-grossa Beck Weathers, que perderia o nariz e partes das mãos e dos pés, e John Hawkes como o carteiro Doug Hansen, que morreria na tragédia. Não existe heroísmo ou milagres na reconstituição do evento. Quem morreu, morreu. Quem sobreviveu, sobreviveu.

O que faz "Evereste" perder um pouco o impacto é o melodrama mostrando as famílias de alguns alpinistas, que acompanham a tentativa de resgate em seus países de origem. O personagem de Keira Knightley é de uma chatice monumental. Chorosa e irritante, que muito bem poderia ter sido limada da história.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Hotel Transilvânia 2"



No primeiro filme, a vampirinha Mavis, filha do Conde Drácula, o proprietário do hotel, se apaixonava pelo humano bobalhão Jonathan. Agora, em "Hotel Transilvânia 2", animação dirigida por Genndy Tartakovsky, os dois se casam e ficam morando no castelo, que serve como hotel para os mais diferentes monstros.

Mavis, então, fica grávida do pequeno Dennis. E a angústia de Drácula é se o neto se transformará num vampiro ou será apenas um mortal. O filme mostra o desespero de Drácula em relação a Dennis, pois quando o pequeno completar cinco anos, ou vira um vampiro ou não, e os pais, que não querem mais ficar no hotel, querendo se mudar para a ensolarada Califórnia.

Personagens carismáticos e uma boa animação, seguida de uma boa história, melhor do que o primeiro filme fazem deste "Hotel Transilvânia 2" uma ótima diversão para todas as idades.

Cotação: bom
Chico Izidro

quinta-feira, setembro 17, 2015

"Maze Runner - Prova de Fogo" (Maze Runner: The Scorch Trials)



No primeiro filme, um bando de jovens ficava preso em um labirinto e tinha de tentar escapar dele. Nesta sequência, "Maze Runner - Prova de Fogo", direção de Wes Ball, este mesmo grupo está agora em uma instalação onde parece estar em segurança.

Só que são apenas aparências. Na realidade, os jovens, liderados pelo jovem Thomas (Dylan O'Brien) possui algo em seus corpos que os tornam imunes a um vírus, que aparentemente, destruiu boa parte da humanidade, sendo que muitos dos seres humanos se transformaram em uma espécie de zumbis. O jeito é fugir e tentar chegar a um local em que eles acreditam existir um grupo de resistência aos militares e o grupo industrial que os quer como cobaias.

Passado em um futuro apocalíptico, "Maze Runner - Prova de Fogo", acaba sendo um bom filme. Ingredientes como suspense, conspirações, traições, terror e batalhas e personagens carismáticos fortalecem esta segunda parte - que terá pelo menos mais dois filmes , em 2016 e 2017.

Cotação: bom
Chico Izidro

quinta-feira, setembro 10, 2015

"Nocaute" (Southpaw)



O mundo do boxe sempre propicia bons filmes. O maior deles talvez seja "Touro Indomável", clássico dirigido por Martin Scorsese em 1980, mas também tem o melodramático "O Campeão" e claro, a franquia "Rocky", do astro Sylvester Stallone. Em "Nocaute" (Southpaw), direção de Antoine Fuqua, há um pouco de cada um deles na ascenção e queda de um grande boxeador, Billy Hope, interpretado por Jake Gyllenhaal.

O lutador vive o auge, com 43 lutas e o mesmo número de vitórias. Rico, esbanja dinheiro ao lado da esposa, Maureen (Rachel McAdams), o verdadeiro motor por trás de seu sucesso. Mas após um incidente ocorrido com ela, e me negarei a dar spoiler aqui, a vida de Billy entra em parafuso. O boxeador perde tudo, inclusive a guarda da filha pequena. O jeito é recomeçar de novo, por baixo, trabalhando como faxineiro numa academia de boxe para pagar o aluguel e os treinamentos ministrados por Titus Willis (Forest Whitaker).

As atuações de Forest Whitaker e Jake Gyllenhaal são primorosas, mas Miguel Gomez II (do seriado The Strain) como Miguel Escobar é o máximo do estereótipo daquele lutador valentão e provocador. Não precisava. A trama também é cheia de furos e incoerências. Afinal, Billy vence 43 lutas seguidas e de repente, por causa de uma só derrota, tem o final da carreira decretada? E se vê sem um tostão da noite para o dia? Além do que aqui e ali ecoam pedaços de outros filmes famosos sobre o esporte, apelando ainda para um final de redenção entre pai e filha, buscando capturar lágrimas dos espectadores.

Cotação: regular
Chico Izidro

quinta-feira, setembro 03, 2015

"Homem Irracional" (Irrational Man)



Abe (Joaquin Phoenix) é um professor de filosofia, depressivo e alcoolatra. Ainda tem a fama de ter caso com as alunas. E ele vai trabalhar em uma pequena faculdade, onde é recebido com pompas de uma celebridade. Logo ele atrai o interesse da aluna Jill (Emma Stone) e os dois não desgrudam mais, mesmo ela tendo um namorado. Ao mesmo tempo se envolve com uma professora casada, Rita (Parker Posey), que quer abandonar o marido para ficar com ele, se possível na Europa.

Em "Homem Irracional", o diretor Woody Allen discute a questão da consciência e das verdades e mentiras nas figuras de Abe e Jill. No começo Abe dá uma questão a seus alunos: é correto mentir? Não, pois a sociedade seria melhor sem as mentiras. Mas e no caso de você esconder judeus em sua casa e os nazistas chegarem e perguntarem se você esconde judeus. Você mente ou fala a verdade?

Abe vive triste, pensa na morte. Mas em um dia enquanto está com Jill num restaurante, escuta uma mulher reclamar da perda da guarda do filho devido à uma decisão de um juiz, Spangler (Tom Kemp), que é amigo de seu ex e por isso parcial. O professor, de repente, deixa os pensamentos depressivos de lado, e começa a arquitetar um plano para assassinar. E como ele não tem nenhuma relação com o juiz, jamais seria descoberto, praticando o crime perfeito.

E é aí que a mentira aparece em sua vida, pois tem de esconder seus atos de Jill. Emma Stone virou a nova musa de Woody Allen, já tendo feito com ele "Magia ao Luar". Seu personagem, porém, não parece crível ao discutir filosofia com Abe. Joaquin Phoenix se despe aqui de qualquer vaidade, mostrando um barrigão de cerveja, e convencendo no papel de alguém descontente com a vida. O final é surpreendente.

Cotação: bom
Chico Izidro

"O Agente da U.N.C.LE." (The Man from U.N.C.L.E.)




"O Agente da U.N.C.LE.", direção de Guy Ritchie, acerta de saída ao não modernizar o seriado em que se baseou, e que se passava nos anos 1960, à época da Guerra Fria. A série foi ao ar entre 1964 e 1968. A história começa na dividida Berlim devido ao muro, com o espião da CIA Napoleon Solo (Henry Cavill) tentando resgatar a mocinha Gaby Teller (Alicia Vikander). Na fuga, os dois tem de lutar contra o espião russo da KGB Illya Kuriakin (Armie Hammer). Passados os primeiros momentos, logo Solo descobre que terá de trabalhar com Kuriakin.

A meta entre os governos americano e russo é desbaratar uma organização de nazistas coordenados pela aristocrata italiana Victoria Vinciguerra (Elizabeth Debicki), que se apodera de ogivas nucleares e pretende, com a posse delas, restaurar o império alemão.

"O Agente da U.N.C.LE." se destaca pela excelente reconstituição de época e um
roteiro bem amarrado, pegando bem aquele clima dos anos 1960. O elenco também está muito bem, com Cavill, de "O Homem de Aço", a vontade no papel de galã, enquanto que Hammer mostra desenvoltura com seu personagem vivendo de força física. Mas a surpresa é a vilã Victoria Vinciguerra, vivida por Elizabeth Debicki. Sexy, maligna e misteriosa, ela destaca-se cada vez que entra em cena. A cena final deixa claro que haverá uma continuação.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Ricki and the Flash – De Volta pra Casa" (Ricki and the Flash)



Meryl Streep mostra mais uma vez seu poder camaleônico, nesta vez na pele de uma roqueira cinquentona. Em "Ricki and the Flash – De Volta pra Casa", direção de Jonathan Demme, ela vive Ricki Rendazzo, que apesar do visual moderno e liberal, é um pouco racista, homofóbica e crítica de Barack Obama. Há algumas décadas ela largou a família para se aventurar no meio musical, em Los Angeles, mas sua carreira não decolou. Ela e sua banda tocam num barzinho que tem sempre os mesmos frequentadores e trabalha como caixa num supermercado.

De repente, Ricki recebe uma ligação do ex-marido, Pete (Kevin Kline), pedindo sua ajuda, já que a filha deles, Julie (Mamie Gummer) foi abandonada pelo marido e está em depressão. Ela deixa tudo para trás e corre em auxílio à família, que tem um padrão de vida completamente diferente do seu. Ricos, vivem em uma mansão num condomínio fechado. E Ricki, que não via os filhos e o ex-marido há décadas, terá de se confrontar com o passado.

E a vida dela é completamente distinta dos parentes. Pete é um empresário bem-sucedido e os filhos vão bem, um deles assumiu a homossexualidade, enquanto que o outro vai se casar, e nem a quer por perto no dia do casório. Meryl Streep se sai bem como cantora, mesmo que faça covers de Lady Gaga e Pink. E é ajudada no palco pelo roqueiro Rick Springfield, que fez muito sucesso nos anos 1980, e é seu par romântico no filme também.

Apesar de tentar se passar por moderninho, "Ricki and the Flash – De Volta pra Casa" tem alguns ranços. Afinal, porque as pessoas fazem cara feia toda a vez que Ricki aparece em cena, como se ela fosse um ET? Nunca viram um roqueiro na vida? Ficou estranho.

Cotação: regular
Chico Izidro

"Shaun, o Carneiro" (Shaun the Sheep Movie)




Com a mesma técnica utilizada em "Fuga das Galinhas", "A Batalha dos Vegetais" e "Mary and Max", "Shaun, o Carneiro", direção de Richard Starzak e Mark Burton, utiliza-se dos bonecos feitos de massinha de modelar. E vai no mesmo embalo de seus antecessores, pois é divertido e inteligente.

Shaun é um carneiro que vive com seus iguais numa fazenda. Lá tudo é muito organizado e repetitivo, apesar do carinho do fazendeiro. E isso acaba produzindo tédio. Um dia, para mudar a rotina e tirar um dia de folga, Shaun e os outros carneiros dão um jeito de que o fazendeiro caia no sono. Só que ocorre um acidente e o fazendeiro vai parar na cidade grande, onde perde a memória. Shaun decide resgatar o dono, partindo para a cidade. Ele vai sozinho, mas acaba sendo seguido pelos outros carneiros e pelo fiel cachorro Bitzer.

Na cidade grande, ele e os outros carneiros se disfarçam de humanos, enquanto tentam achar o fazendeiro, enquanto são perseguidos por um fiscal de animais, que pretende aprisioná-los. O filme não tem diálogos. No máximo os personagens humanos resmungam uma língua incompreensível, enquanto que os animais agem mais nos gestos e olhares. Mesmo assim, tudo é de fácil compreensão.

E a perfeição dos bonecos é incrível. Para agradar adultos e crianças.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

“A Entidade 2” (Sinister 2)




Courtney (Shannyn Sossamon) se escondeu com os filhos gêmeos do marido violento numa casa afastada da cidade. Ao lado desta casa tem uma igreja onde ocorreu um crime violento. Um dos garotos mostra ter poderes especiais, recebendo a visita de outras crianças, estas fantasmas, que participaram de crimes mostrados em vídeos caseiros.

De repente aparece na história um detetive particular, que investiga crimes insolúveis. Medroso, ele dá um jeito de ajudar Courtney contra o ex-marido. Mas não sabe lidar com os garotos, que começam a ser perseguidos por um assustador ser, o boogie-man ou no Brasil Bicho-papão, que provocava as mortes.

“A Entidade 2”, porém, carece de sustos e de uma trama convincente. Nada parece se encaixar na história, que ainda mostra atores fracos. Decepcionante.

Cotação: ruim
Chico Izidro

“O Pequeno Príncipe” (The Little Prince)






“O Pequeno Príncipe”, dirigido por Mark Osborne, usa o livro escrito pelo aviador Saint-Exupéry no começo dos anos 1940 como pano de fundo. A trama foca em uma garotinha que tem sua vida totalmente controlada pela mãe, obcecada em ver a filha entrar em uma renomada escola. Por isso, cada minuto da vida da menina é cronometrada. Solitária, ela vai fazer amizade com o vizinho, um velhinho estranho e igualmente solitário, que tem no pátio de sua casa um velho avião.

E é através dele que o velhinho vai contar para a garota sobre a existência de um pequeno príncipe que morava num asteroide. E em suas andanças, o príncipe acaba encontrando um aviador perdido no deserto. Seria este aviador o velhinho? Saberemos isso no decorrer do filme, que é dividido em dois. Num é mostrada as peripécias da garotinha ao lado de seu vizinho, e no outro é dado enfoque no príncipe. E o diretor optou por duas técnicas nesta animação. A garotinha vem em forma de computação gráfica, enquanto que o príncipe ganha animação em stop motion.

Trama cativante, em que é mostrado o valor da amizade. Se você leu o livro, esqueça, pois ele fica em segundo plano. Belo.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

“QUEER”

Foto: Paris Filmes “QUEER”, dirigido por Luca Guadagnino a partir de um roteiro de Justin Kuritzkes, é baseado em romance homônimo de 1985...