quinta-feira, janeiro 18, 2007

O Amor não tira férias (The Holliday)

Primeiro: Cameron Diaz não é mais um rostinho belo no cinema. Ela tem arroubos de beleza e em outras horas está feia. Bom, os fãs dela, entre eles o meu amigo Carlos Corrêa, podem bater em mim. Segundo: ela é bem fraquinha atriz e o elo pronto a se arrebentar em O Amor não tira férias (The Holliday), comédia romântica dirigida por Nancy Meyers e com muitos altos e baixos durante seus 136 minutos. Eu não o classificaria de ruim, pois o que vemos na telinha são histórias de amor que realmente acontecem no dia a dia. E que aconteceram com muita gente.
A jornalista inglesa Iris Simpkins (Kate Winslet) leva um choque ao saber que o homem da "sua vida", o coleguinha Jasper Bloom (o canastrão Rufus Sewell) vai se casar com a arquivista do jornal em que trabalham em Londres. Mesmo assim não larga do pé dela. Então acabou "trocando" a sua cabana em Surrey, no interior inglês, pela mansão da produtora de trailer de cinema Amanda Woods (Cameron Diaz), que mora em L.A. e que havia descoberto uma traição do namorado, interpretado por Edward Burns - o cara começou bem, realizando ótimos filmes independentes e até participou de O Resgate do Soldado Ryan. Porém foi engolido por Hollywood...te cuida Zach Braff.
Elas ficaram duas semanas cada uma na casa da outra para esquecerem as desiluções e nesse período suas vidas mudarão radicalmente. Amanda vai se apaixonar pelo viúvo e pai...ops...quase estrago a surpresa... Graham (Jude Law), irmão de Iris. Enquanto isso na quente e ventosa L.A. Iris vai ajudar o veterano roteirista Arthur Abbot (Eli Wallach) a recuperar o prazer de viver e se encantar com o criador de trilhas sonoras Miles (Jack Black vivendo Jack Black). Louco por músicas e piadista e sendo sacaneado pelas mulheres. A melhor parte do filme é quando Iris e Miles vão a uma locadora. Lá, Black canta trechos de trilhas sonoras clássicas para que Iris adivinhe.
Numa delas, canta o tema de Midnight Cowboy e no fundo da tela aparece Dustin Hoffman, um dos protagonistas do clássico sessentista (ele era o aleijado Ratso).
Bom, o Amor vale para os apaixonados e por quem quer se apaixonar. Mas se você passou por uma desilusão amorosa recentemente, fique longe. O filme, lembra e muito Simplesmente Amor. Fui.

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“QUEER”

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