sexta-feira, julho 18, 2014

"Transformers - A Era da Extinção"

Sai Shia Lebouef e entra Mark Walhberg em "Transformers - A Era da Extinção", direção de Michael Bay. Num filme de quase três horas não faltam explosões, correrias e cenas que nos deixam a impressão de estarmos numa montanha-russa. Walhberg é Cade, um inventor falido que mora com a filha adolescente Tessa (Nicola Peltz, do seriado Bates Motel) numa fazenda. Um dia, ele encontra um caminhão destruído nos escombros de um teatro antigo na cidade. Ao levar o veículo para o seu laboratório, acaba descobrindo que ele é na verdade Optimus Prime, o líder dos Autobots. Só que os robôs alienígenas estão na ilegalidade e são caçados pelas autoridades. E é o que acontece com Optimus Prime, que de escondido passa a fugir pelo mundo, com Cade e Tessa, enquanto são alvo de um empresário e cientistas que tentam descobrir a fonte para criar novas máquinas, mais poderosas. E que podem trazer a destruição para a Terra.

Mark Wahlberg está a vontade no papel do inventor, bem que o ator não faça o tipo de um criador, de um pensador, já que seu estilo é mais bronco. Assim como é difícil crer que ele tenha uma filha adolescente e sinta ciúmes dela por causa do namorado, um piloto de automóveis. Walhberg passa o tempo todo evitando que o casal se beije, quando não está correndo e pulando alturas enormes. Aliás, "Transformers - A Era da Extinção" é praticamente isso. Um corre-corre desordenado pelo planeta, com muito malabarismo, brigas entre os robôs, que de tão rápidas e intensas, você fica sem saber quem é quem. Ao final de suas quase três horas, chega a dar um alívio na cabeça. Bem que os fãs pouco vão se importar com as incoerências do roteiro. Aqui vale a pancadaria pura e simples.

Cotação: regular
Chico Izidro

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