Nos anos 10 do Século XX, os irmãos Leonetti, liderados pelo mais velho, Savério,fundam em Porto Alegre a primeira gravadora da América Latina, onde foi gravado o primeiro tango. É o que diretor Gustavo Fogaça tenta recriar em "A Casa Elétrica", filme de 2011, que só agora entra em cartaz. O filme é repleto de defeitos, e não podemos nos dar o luxo de ser bonzinho só porque foi feito aqui na Terrinha. As atuações, mesmo que conte com atores experientes como Nicola Siri no papel de Savério, e Leonardo Machado, beiram o amadorismo.
Assim como a reconstituição de época, mostrando um visual capenga - faltou melhor cuidado na produção, que apresenta cenários pobres. E o que dizer dos coadjuvantes? Mais artificiais, impossível. Uma cena mostra toda a precariedade na obra. Ela se passa num restaurante, e o protagonista acaba brigando com outro homem, e os presentes ao local continuam jantando como se nada estivesse acontecendo bem em frente a eles. Que pessoas não dariam ao menos uma olhada para o quebra-pau?
Cotação: ruim
Chico Izidro
quinta-feira, agosto 21, 2014
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“QUEER”
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