quinta-feira, outubro 09, 2014

"Um Amor de Vizinha"

A ruindade do filme já começa com o título em português "Um Amor de Vizinha", sendo o original "And So It Goes", ou algo como "E Assim Vai". Tudo bem que o título em inglês em nada ajudaria por terras brasilis, mas batizar o filme como foi feito, no mínimo faltou imaginação. Dirigido por Rob Reiner, que faz uma ponta como um pianista que usa uma ridícula peruca, desde o princípio já se imagina o que acontecerá.

Michael Douglas é Oren Little, um corretor de imóveis viúvo, que tem como meta vender sua mansão e se aposentar em Vermont. Mau-humorado, amargurado, solitário, rancoroso, terá suas atitudes mudando quando o seu filho, um ex-viciado, lhe procura e faz um pedido: para cuidar de sua filha de dez anos, que Oren nem sabia da existência, por cerca de um ano, já que o rapaz irá cumprir um período na prisão. Oren, inicialmente fica arredio com a história, já que não tem a mínima paciência para cuidar de uma criança. Quem acaba cuidando da menina é a vizinha, Leah (Diane Keaton). Com o passar dos dias, Oren vai aplacando sua ira com a vida, e se aproximando de Leah, uma cantora de bares e igualmente viúva.

O filme é um veículo para mostrar o estilo de vida dos ricos americanos, com seus carrões, mansões e iates. Michael Douglas parece entediado em cena e suas cenas de amor com Diane Keaton beiram o constrangimento. E apesar de seus 90 minutos, "Um Amor de Vizinha" parece ter intermináveis três horas da mais pura chatice.

Cotação: ruim
Chico Izidro

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