quinta-feira, julho 02, 2015

“Minha Querida Dama”



Mathias (Kevin Kline) herda um apartamento em Paris, e ao chegar ao imóvel, ele descobre que esse está ocupado por uma senhora nonagenária, Mathilde (Maggie Smith) e sua filha Chloé (Kristin Scott Thomas), que não tem a mínima intenção de deixar o local.

O problema encontrado por Mathias é que as duas vivem numa lei francesa chamada de viager, onde uma pessoa vende um imóvel, mas só o deixa após morrer. E enquanto está vivo ainda deve receber um aluguel do comprador. O americano, então terá de passar a conviver com as duas mulheres em “Minha Querida Dama”, direção de Israël Horowitz. E esta convivência vai desencavar antigos segredos dos protagonistas. Além de um improvável romance entre Mathias e Chloé.

Porém tudo é feito sem muita convicção num ritmo arrastado. Kevin Kline, que passa o tempo todo bebendo vinho pelo gargalo, errou o tom de seu personagem, não parecendo nem um pouco à vontade. E Maggie Smith parece sentir o peso da idade, desanimada com o papel da velhinha, enquanto que Kristin Scott Thomas, sempre tão bem, abusa dos olhares caídos e tristes, querendo passar um pouco de expressão. Deu sono.

Cotação: ruim
Chico Izidro

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