quinta-feira, outubro 20, 2016

"Ouija: A Origem do Mal" (Ouija: Origin of Evil)




"Ouija: A Origem do Mal" (Ouija: Origin of Evil), direção de Mike Flanagan, é a continuação do fraco "Ouija: O Jogo dos Espíritos", lançado em 2014. A ideia agora foi voltar no tempo, começando tudo do zero. Mais exatamente em 1967. Mudou tudo, diretor, elenco. Só restou a mesma casa mal assombrada. Mesmo assim, parece que não funcionou. Muitas cenas são inspiradas em outros filmes de terror, mostrando uma total falta de imaginação.

Muitos momentos sofrem com o clichê presente em filmes de terror. Não tenta inovar e desliza terrivelmente. O roteiro também se parece muito com obras do terror, como "O Chamado", "O Grito". O que funciona é a excelente reconstituição de época.

Na Los Angeles de 1967, uma mãe, Alice Zander (Elizabeth Reaser) trabalha como vidente para sustentar as duas filhas após a morte de seu marido. Doris é a caçula, enquanto que Paulina é a mais velha. Sem conseguir pagar as contas, Alice decide inovar e adquire o tabuleiro diabólico Ouija. Claro que os personagens tomam conhecimento das regras do jogo e fazem tudo diferente do que deveriam.
O jogo começa a possuir a pequena Doris, que ao contrário da mãe picareta, consegue entrar em contato com o mundo sobrenatural. E a garotinha passa a ser perseguida pelos espiritos, mas colocando em cena o pior dos filmes de terror, como caras, caretas, voz de adultos...e de repente lá está Doris subindo as paredes...e nada assusta ou incomoda.

Apesar disso, a atriz mirim Lulu Wilson que vive Doris consegue convencer, ainda mais na sequência em que explica a um garoto como é dolorosa a morte por enforcamento. Mas enfim, "Ouija: A Origem do Mal" é reciclagem total. Nada é memorável, nada é marcante. E olha que o início prometia.

Duração: 1h30min

Cotação: ruim
Chico Izidro

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