quinta-feira, agosto 10, 2017

"Malasartes e o Duelo com a Morte"



Pedro Malasartes é um personagem surgido há séculos em Portugal e Espanha, e acabou sendo trazido ao Brasil na época da colonização. Ele é metido a esperto e sedutor, sempre querendo levar vantagem em tudo. E em "Malasartes e o Duelo com a Morte", comédia dirigida por Paulo Morelli, o personagem terá de se virar contra dois grandes inimigos, Próspero (Milhem Cortaz), irmão de Áurea (Isis Valverde), namoradinha dele, e a Morte (Júlio Andrade).

A trama é atemporal e se situa entre alguma parte do interior caipira de São Paulo ou Minas Gerais, onde Malasartes passa o tempo aplicando pequenos golpes e tentando seduzir Áurea. Mas o irmão dela não gosta nada desta história, além do que Malasartes tem uma dívida muito grande com ele. Enquanto o caipira fica fugindo de Próspero, surge o padrinho de Malasartes, que nada mais é do que a própria Morte, que após dois mil anos quer tirar férias e pretende colocar seu afilhado em seu lugar.

Apesar de grandiosos efeitos especiais utilizados no filme, a trama é cansativa e arrastada, com muitos momentos de puro pastelão - que nos dias de hoje não cabem mais. É cena dos personagens correndo um atrás do outro, tropeçando, mais correria. Além disso, o sotaque caipira é tão carregado que por vezes se torna completamente incompreensível. Chato e sonífero.

Duração: 1h50min

Cotação: ruim
Chico Izidro

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