quinta-feira, outubro 25, 2018

"A Justiceira" (Peppermint)




Você já viu o filme "O Justiceiro" (Punisher) ou a série homônima da Netflix, ou a cineséria "Desejo de Matar"? Pois bem, agora tem a versão feminina, "A Justiceira" (Peppermint), direção de Pierre Morel, e com Jennifer Garner como a protagonista. A premissa de ambas as histórias é a mesma: uma pessoa perde a sua família assassinada, vai para a ilegalidade e começa a caçar os assassinos.

A trama é absurda. O marido de Riley (Jennifer Garner) é convidado a participar de um roubo a um traficante mexicano. Mas desiste, porém mesmo assim o traficante ordena a execução. E no dia do aniversário da filha pequena deles, marido e a filha são mortos a tiros em um parque de diversões. Ela é baleada e entre em coma. E quando acorda, identifica os matadores e depois no tribunal, testemunha. Mas mesmo assim eles são inocentados, para a sua revolta.

O que faz Riley? Após perder tudo, a viúva entra na clandestinidade, e passa a circular pelo mundo, onde aprende a se tornar uma máquina de matar letal. Então no quinto aniversário da morte de sua família, ela volta com um objetivo: matar a gangue que cometeu o crime, os advogados que os libertaram e os policiais que nada fizeram sobre o caso.

Ufa...tudo é exagerado, mas se leva muito a sério. E com momentos implausíveis. Num deles, com apenas seus cerca de 50 quilos, Ripley amarra três criminosos mortos de ponta cabeça numa roda gigante. Noutro escapa de um prédio que explode, sai no meio da rua e começa a perseguir o carros dos vilões - mas como ela viu que no carro que passou estavam eles? Risível...Sem contar que o filme é um pastiche de tudo o que já foi feito, e com resultados muito mais superiores a esta bomba.

Duração: 1h42
Cotação: ruim

Chico Izidro

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