domingo, agosto 22, 2010

Salt



A Guerra Fria se foi há 21 anos, mas seus respingos ainda se fazem sentir nos dias de hoje. É só se lembrar que há poucos meses houve a captura de espiões russos nos Estados Unidos, sendo que alguns deles viviam como cidadãos nascidos e criados na terra do Tio Sam.
E não é que é este o mote de Salt, de Phillip Noyce e estrelado por Angelina Jolie. A mãe de Zahara e outros cinco petizes e esposa de Brad Pitt é a agente secreta da CIA Evelyn Salt, que é acusada por um desertor russo de ser, na realidade, uma agente russa infiltrada, e que foi preparada para assassinar um importante dirigente político.
Então ela tem de fugir e tentar provar ser inocente. Salt é um filme instigante e inteligente, apesar das inevitáveis cenas de perseguição de carros. A agente entra num jogo de gato e rato, assim como o espectador, que ora acredita ela ser culpada e ora crê ser ela vítima de uma tremenda armação.
Jolie é mesmo moldada para interpretar mulheres valentes e brigonas - seja a ágil e inteligente Lara Croft, a violenta Sra. Smith ou Christine, de A Troca, que busca incessantemente seu filho desaparecido.
Os dois principais parceiros de Angelina Jolie em cena, Liev Schreiber e Chiwetel Ejiofor também dão conta do recado, mas com um pouco de atenção, dá para se deduzir logo quem é culpado e quem é inocente na trama.

cotação: bom
Chico Izidro
twitter: @chicoizidro

Nenhum comentário:

“QUEER”

Foto: Paris Filmes “QUEER”, dirigido por Luca Guadagnino a partir de um roteiro de Justin Kuritzkes, é baseado em romance homônimo de 1985...