terça-feira, agosto 09, 2011

  Capitão América - O Primeiro Vingador



Capitão América foi um dos tantos heróis que estiveram presentes na minha infância. Ainda hoje recordo quando a Editora Abril lançou em 1975 as revistinhas dos cinco principais heróis da Marvel - Capitão América, Thor, Hulk, Homem de Ferro e Homem-Aranha. A gurizada no colégio ficou em polvorosa. Na tevê, com excessão do Hulk, o resto foi uma fiasqueira.
Evidente que levaria décadas para que as versões cinematográficas vingarem - o trocadilho é proposital. Há cerca de dez anos, graças à tecnologia e o esmero com os roteiros e o policiamento dos fãs, as coisas têm funcionado.
Capitão América - O Primeiro Vingador, direção de Joe Johnston, tinha o risco de soar extremamente ultranacionalista, já que o herói do escudo tricolor defende os ideais americanos, como o seu próprio nome já diz. E como está no nome do filme, vemos o surgimento do mocinho criado em laboratório e que será o primeiro integrante de um grupo de super-heróis recrutados pela agência governamental S.H.I.E.L.D. O mirrado Steve Rogers (Chris Evans, que já foi o Tocha Humana em O Quarteto Fantástico) transforma-se num poderoso soldado, que vai combater o nazista Caveira Vermelha (Hugo Weaving, de Priscila, a Rainha do Deserto). A história é transcorrida durante a II Guerra Mundial. E em tempos politicamente corretos de hoje, algumas liberdades são tomadas, como o grupo de apoio do Capitão América - tem um francês, um nipoamericano e um negro. Sabemos que na época do conflito, não existiam tropas interraciais.
O filme traz ainda toques futuristas, e muita gente pode achar inverossímel, mas os nazistas tinham uma tecnologia quase de ponta (um de seus maiores cientistas, Wernher von Braun, foi recrutado pelos norte-americanos ao final da II Guerra e colocou o homem na lua em 1969). E claro que o vilão é o melhor da história. E a sacada da cena final é genial.
Aliás, em Capitão América, os efeitos especiais foram privilegiados ao extremo. Notem bem o que fizeram com Chris Evans. O 3D se faz desnecessário.
Cotação: bom
Chico Izidro

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