quinta-feira, novembro 17, 2011

11.11.11



Um dia aconteceria. Finalmente assisti ao pior filme de toda a minha vida. E não, não foi em 11 de novembro deste ano, mas três dias depois. A bomba chama-se 11.11.11, uma besteira fantasmagórica que não vai a lugar nenhum. São duas horas que nunca irei recuperar. Com direção de Darren Bousman, de Jogos Mortais, o famoso escritor de best-seller Joseph Crane (o estreante e patético Timothy Gibbs) vive traumatizado pela morte da mulher e do filho. Vive tendo pesadelos onde lembra dos dois morrendo queimados e da figura indefinida de um anjo ou demônio observando o acidente.
Frustrado com a vida, quer morrer. Então o espectador pergunta: Por que não se mata? Bem, aí não teriamos filme.
Crane acaba indo para Barcelona, para ficar com seu pai, moribundo, e o irmão, paraplégico. Num velho casarão, figuras que deveriam ser fantasmas surgem para ele, assim como os números 11.11. A sugestão é de que uma entidade virá à tona para tentar dominar o mundo.
As aparições fantasmagóricas são risíveis. E o herói só faz caras patéticas, enquanto corre para lugar nenhum. Numa mistura terrível de O Exorcista, O Sexto Sentido, A Profecia, a explicação se dá no final, em forma de flash-backs, quando Crane se depara com a realidade. É de chorar.
Cotação: ruim
Chico Izidro

Um comentário:

Mauren disse...

Mto, muito ruim mesmo.

“QUEER”

Foto: Paris Filmes “QUEER”, dirigido por Luca Guadagnino a partir de um roteiro de Justin Kuritzkes, é baseado em romance homônimo de 1985...