quinta-feira, junho 07, 2018

"Um dia para Viver" (24 Hours To Live)



Um Dia para Viver (24 Hours To Live), dirigido por Brian Smrz, pretendia ser um thriller de ação empolgante, mas é entregue ao espectador uma das piores patacoadas (quem lia as revistinhas do Tio Patinhas nos anos 1970 e 1980 vai saber o que estou dizendo) dos últimos tempos. Tudo é absurdo na trama, com vários defeitos de continuidade, num trabalho que pode ser chamado de preguiçoso.

A história apresenta um matador profissional, Travis Conrad (Ethan Hawke), que aposentado é convocado para um novo trabalho - ele deve matar a testemunha de crimes praticados por uma empresa corporativa. Mas falha e acaba morrendo, para logo em seguida ser ressuscitado através de uma experiência médica, pois só ele sabe a localização de onde a testemunha vai depor. Ou seja, ele acorda, passa a informação e fica sabendo que após isso morrerá de novo!! Mas tem 24 horas para tentar se redimir de seus crimes e tentar evitar novas mortes.

Aí começa uma profusão de erros, como corpos desaparecendo da cena, sangramentos que somem em questão de segundos, figurantes que ao invés de tentarem ficar despercebidos em cena ficam observando os atores principais atuando (?). Ou quando o mocin ho entra atirando a esmo em uma sala, mas só não acerta o vilão, que o tempo todo esteve de pé, parado no meio do local? Santa paciência. E as atuações? Uma pior que a outra, sobrando até mesmo para o veterano Rutger Hauer em um ponta que não diz a que veio.

Duração: 1h35
Cotação: ruim

Chico Izidro

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