segunda-feira, setembro 12, 2011
O Planeta dos Macacos - A Origem - Crítica de número 700
Quando o astronauta George Taylor (o mítico ator Charlton Heston) chega à beira da praia e constata não ter nunca saído do planeta Terra, mas sim viajado no tempo e constatado que os macacos eram agora os governantes, o que ele viu? A Estátua da Liberdade enterrada na areia. A clássica cena do primeiro Planeta dos Macacos, de 1968, tornou-se um marco da ficção científica e gerou muitos filhotes, desculpem o trocadilho, até chegar ao filme em que mostrava o começo do domínio dos símios na Terra. A explicação era apenas uma evolução natural dos macacos. Pois bem, mais de 40 anos depois e uma versão fraca feita por Tim Burton no começo deste século, foi concebido um novo filme e com uma nova explicação para o surgimento dos macacos falantes.
Em O Planeta dos Macacos - A Origem, de Rupert Wyatt, o cientista Will (James Franco, de 127 Horas e Homem-Aranha) busca a cura do mal de Alzeihmer, que acometeu o seu pai, Charles (John Lithgow, da série 30 rock from the sun e por ironia, ele também participou da comédia Um Hóspede do Barulho). O problema é Will trabalhar para um empresário mais interessado nos lucros do que na ciência em si. Após uma experiência ter falhado, todas as cobaias, com exceção de um filhote, são executados. O pequeno Ceasar é levado por Will para casa e criado como um filho, e logo demonstra ter uma inteligência acima do normal. Tirado das mãos do cientista e levado para uma espécie de zoológico após agredir um humano, passa a conviver com os seus semelhantes, e vai liderar uma revolução que começará o domínio dos macacos no mundo.
Já disseram que os personagens símios estão melhores do que os atores humanos. Mas os macacos foram produzidos digitalmente. E não dá para menosprezar há cada dia a evolução do ator James Franco, revelado na série teen Freaks and Geaks. Como seu par romântico, a lindinha Frieda Pinto, de Quem Quer Ser Um Milionário? e Você Ainda Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos. A indiana ainda parece perdida em Hollywood, mas se fizer sempre boa escolhas, terá um grande futuro.
O destaque, no entanto, fica com a perfeição dos efeitos especiais. Você jura que os macacos são reais e estão ali não estão atores fantasiados como ocorreu nos filmes dos anos 1960, 1970 e no de Tim Burton. O ator inglês Andy Deris serviu como base para o personagem de Ceasar, ele que já havia feito o Gollum em O Senhor dos Anéis e King Kong, ambos de Peter Jackson. E o filme, além dos efeitos, bons atores, ainda tem um final ótimo, com um gancho bem bolado para a sequência. E Ceasar, como um King Kong moderno e como o próprio nome explica (Ceasar homenageia o imperador romano), não no alto do Empire State, mas sim no topo de uma árvore em uma floresta, observando a cidade e o mundo que irá dominar.
Cotação: ótimo
Chico Izidro
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Um comentário:
Parabéns pela crítica 700! beijo
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