domingo, setembro 11, 2011

A Viagem de Lucía



Nunca as más notícias chegam sozinhas. E não seria diferente para Lucía, uma comissária de bordo que vê a vida se transformar ao descobrir ser traída pelo marido e ainda ter desenvolvido câncer. Este é o mote de A Viagem de Lucía, de Stefano Pasetto. Infelizmente, o filme não tem o mesmo nível de outras obras produzidas na Argentina.
Ao ver tudo ir para o buraco, Lucía (Sandra Ceccarelli) entra em depressão e larga o emprego, voltando a dar aulas de piano como uma forma de tentar se recuperar. Assim conhece a espevitada Lea (Francesca Inaudi). A garota, de estilo alternativa, com cabelos curtos e coloridos e tatuagens, trabalha em um frigorífico, enquanto espera um emprego de bióloga. As duas são exatamente o oposto - uma fechada e triste e a outra alegre e espontânea. O que acaba gerando uma relação homossexual. E vendo Lea partir para a Patagônia, Lucía tem um arroubo e decide seguí-la, largando tudo em Buenos Aires.
A Viagem de Lucía, porém, tem uma montagem e roteiro confusos, onde ocorrem cortes bruscos, personagens entram na história e somem sem qualquer explicação. O romance lésbico também é mal-engendrado e não convence, além do que Francesca Inaudi, a Lea, é daquelas atrizes irritantes e péssimas, que achando que fazer cara triste e fumar cigarro se tornam algo um que atraente.
Cotação: ruim
Chico Izidro

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