"Noé"

Noé (Russell Crowe) recebe uma missão de Deus, que manda um aviso - vai acabar com a vida na Terra, devido aos desmandos dos homens. Então Noé vai construir uma arca e nela colocar um par de cada espécie para quando o apocalipse chegar. E ele virá em forma de um dilúvio, que vai durar 40 dias e 40 noites.

Noé é interpretado com vigor por Russell Crowe. O personagem é um homem fiel a Deus, que se mostrará radical em seu propósito. Em determinado momento, ele acredita que nenhum ser humano, neste caso incluindo a sua própria família, formada pela esposa Naameh (Jennifer Conelly), os filhos Shem (Douglas Booth), Cam (Logan Lerman) e Jaffé (Leo McHugh Carroll), e a filha adotiva Ila (Emma Watson), deve continuar a viver. Em sua crença, o homem pisou feio com o Criador, e deve perecer. E Crowe transmite isso, com momentos angustiantes. Claro que o diretor Darren Aronofsky tomou liberdades poéticas, inserindo na arca um outro personagem, o descendente de Caim (aquele que matou Abel), Tubal-Caïn (Ray Winstone), que deseja matar Noé e se apoderar da engenhoca. E as filhas gêmeas de Shem e Ila.

O filme é de um arroubo visual espetacular. Preste atenção na história que Noé conta para seus filhos, e que inclui o surgimento da Terra, com direito a big bang e tudo. Os animais que entram na arca são todos digitais e o dilúvio é construído de uma forma excepcional.

Cotação: bom
Chico Izidro