Nesta semana assisti na Netflix o documentário "Filmes que marcaram época", que em sua terceira temporada abre exatamente com "John Carpenter's Halloween", marco do cinema de terror de 1978. E coincidentemente agora estreia novo capítulo da saga de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e o assassino Michael Myers. O filme é uma sequência do longa de 2018, que terminava com Laurie acreditando finalmente ter vencido Michael, que teria morrido queimado, após ficar preso em uma armadilha preparada pela ex-babá, aterrorizada pelo serial killer há 40 anos.
Porém, enquanto está hospitalizada, com ferimentos graves e brigando para sobreviver, o psicopata ressurge e volta a aterrorizar a cidadezinha de Haddonfield, matando quem encontra pela frente.
E aí o que acontece? Os moradores resolvem se unir e sair à caça de Michael, para enfim eliminá-lo. O filme, então, mostra o que acontece quando a histeria coletiva toma conta, com as pessoas perdendo a racionalidade - uma cena no hospital, onde o povo corre pelas escadas acima, atrás de uma pessoa que eles acreditam ser o assassino deixa isso evidente. Afinal, quem são os verdadeiros monstros e é ético fazer justiça com as próprias mãos?
Em "Halloween Kills: O Terror Continua", as cenas das mortes são violentas e inúmeras do que os longas anteriores. E Myers mostra novamente ser capaz de superar a própria morte e matar todo mundo que aparece na sua frente, sem piedade. Não é um grande filme, não tem nada de novo, trazendo os sustos habituais, porém apresenta, por vezes, um humor involuntário. Mas para quem gosta de sangue, é um prato cheio.
Duração: 1h45min
Cotação: bom
Chico Izidro
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