quinta-feira, setembro 11, 2014

"O Doador de Memórias"

Num futuro distante uma comunidade isolada do resto do mundo vive aparentemente sem problemas: não há doenças, guerras, fome. Este é "O Doador de Memórias", dirigido por Phillipe Noyce, que em certos momentos lembra "Divergente". Afinal, ao completar 16 anos, os jovens recebem a designação do que farão no resto de suas vidas. É quando Jonas (Brenton Thwaites) fica sabendo ter mais potencial do que seus amigos, recebendo a missão de trabalhar com The Giver (Jeff Bridges). O que eles têm em comum? Eles armazenam as memórias dos acontecimentos tristes, que são tirados das pessoas normais, para que não sofram, mas também vivam num mundo irreal, artificial.

O mundo visto por todos é em preto e branco, e Jonas começa a ver cores em tudo, e aos poucos vai desvendando o que existe de podre na comunidade, liderada por Elder (Meryl Streep). A ideia da mudança de cores é interessante, mas o filme fica aquém de suas possibilidades. Meryl Streep pode ser considerada a primeira dama do cinema mundial, mas aqui parece deslocada no papel de vilã - o tema futurista parece não se encaixar com ela. O ator principal Brenton Thwaites, que já foi visto no terror "O Espelho" e "Malévola" carece de carisma. E o que dizer de Katie Holmes, a eterna Joe de "Dawson's Creek" e ex-sra. Tom Cruise, aqui envelhecida e careteira. E o final do filme? Totalmente anti-climax.

Cotação: ruim
Chico Izidro

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